Game Over
À alguns dias atrás, li numa edição do Jornal de Notícias uma notícia que dava conta de um estudo que demonstrava que os jogos multimédia, das consolas e dos computadores pessoais, ajudavam a desenvolver as capacidades motoras das crianças, tais como a reacção e a agilidade (só se for dos dedos…), ou ainda o raciocínio lógico (tão importante para a Matemática Discreta).
Dias depois disto, estava eu no meu local de trabalho, quando da loja defronte de mim, sai um miúdo, que não devia ter mais de 10 anos, à frente da mãe e da irmã. Mal chegado à porta, o dito miúdo volta-se rapidamente, e fazendo o gesto de uma Magnum .44 dispara rapidamente sobre a mãe e a irmã, que como devem calcular, não tendo hipótese de ripostar, cairiam redondas tipo queijo suíço no chão, não fosse a arma do puto feita de carne, pele e ossos… Não contente com isso, o miúdo encostou-se a ombreira da loja, e depois de recarregar a sua shotgun invisível, que eu ainda não vira às costas, por ela ser invisível, mostrou-se à loja e despejou uns 4 ou 5 cartuchos, que felizmente, tal como a arma, eram invisíveis, ou então teríamos uma versão Escola de Columbia in Estação Viana Shopping... Mas como a mãe e a irmã já lá iam, o miúdo não teve escolha e lá foi ele embora, sem antes atirar umas 3 ou 4 granadas de ar para a loja…
Já procurei em todos as lojas e sites pelo jogo “Hugo e a estrada para a colina
Sei que é uma visão muito dramática, mas possível. As pessoas que escreveram este artigo, deviam igualmente, escrever um em que demonstrassem os perigos da exposição de jogos violentos a públicos mais jovens. Não ponho as culpas em ninguém, mas se nesta história toda tiver de haver um culpado, esse culpado é sem dúvida alguma, a pessoas que entrega em mãos à criança o jogo violento.